Inorga-Mimos
From Panol
Revision as of 08:49, 6 February 2007
13° rei de Sistarte, flho de Inorga-Atê e pai de Inorga-Mimos II. Tornou-se rei em 1688 AEC e governou até 1666 AEC.
Inorga-Mimos, assim como seu pai Inorga-Atê, era homem interessado no conhecimento. Como casas do pensamento floresciam pelo país, se preocupava mais em ouvir o conhecimento existente em Sistarte e não deu a mesma atenção à Libros, como dera Inorga-Atê. Mesmo assim, manteve excelentes laços diplomáticos com Libros, devido a esposa moranina que possuía.
Dentre as vantagens da relação Libro-Sistarte, a maior estava sendo naquele momento o aprendizado da navegação. A frota naval sistarte, porém, só tinha experiêcia de navegação nos rios ... não era usada no Grande Valíadas.
Inorga-Mimos fora um homem que conheceu 11 anos de paz em seu reinado, mas depois teve enfrentar um grande desafio: Invasões bárbaras:
Muitos povos passaram a atravessar o rio Valiant e se instalar no Contra-Torrente. Depois novas hordas os deslocaram do Contra-Torrente para a região das Nascentes. Nesse ínterim, líderes dos povos que se instalavam no Contra-Torrente passaram a cercar vilas sistartes do sudoeste e exigir pagamento para deixar de molestá-los, enquanto os povos bárbaros que estavam nas nascentes disputavam as colheitas com os ceifeiros. Logo os clamores puderam ser ouvidos na capital. Inorga-Mimos enviou as forças de todo o país para rechaçar os invasores. Apesar de muitas perdas, os sistartes expulsaram os intrusos e as tropas estacionaram na região para garantir as fronteiras.
Alguns meses depois uma nova invasão aconteceu, agora na região norte, próxima da capital. Esses povos eram mais bárbaros e guerreiros que os anteriores, mas eram competentes na batalha. Vieram também do outro lado do Grande Rio(Valiant). O rei Inorga-Mimos enviou desesperadamente mensageiros ao sul para trazer reforços, enquanto sua guarda pessoal e a tropa da capital, chamada "a Samatra" (que não fora lutar ao sul) tentavam expulsar os invasores. A samatra era competente, mas os invasores eram muitos, e muitas vilas foram violentamente atacadas, e não receberam nenhuma compaixão em termo de vidas. Até que os reforços do sul chegassem, muitas vilas já haviam sido violentamente saqueadas, e muitos invasores já estavam bem instalados. Mas, sob o comando de Estabul, o general sistarte que já havia tido sucesso no sul, foram enfim mantidos fora do alcance das aldeias sistartes. Mesmo assim, ainda explodiam problemas oriundos de ataques bárbaros, pois estes ainda ocupavam solo sistarte..
Guardar as fronteiras no oeste estava sendo altamente dispendioso, e proteger continuamente o norte gerou ainda mais tributos e mais insatisfação nas classes abastadas (obviamente nas menos abastadas também, mas estes não tinham voz).
Porém, em 1670 AEC, quando a nação já se dava por segura, mais uma leva de bárbaros estacionou nas fronteiras sul dos sistartes, e fizeram ameaças de penetrar no país, enquanto saqueavam pequenos reinos da planície dourada.
Muitos pensadores declaram nas praças públicas que a civilização sistarte cairia para sempre, e que os bárbaros tomariam conta do mundo.
O rei, em 1669 AEC, ansioso para acabar com problema de uma vez para sempre, convoca homens dos quatro cantos do império e organiza uma ofensiva que varre todas as terras entre o rio Valiant e o centro dos sistartes.
O resultado foi uma guerra que eliminou para sempre tribos inteiras de invasores e empurrou umas contra outras, causando luta entre os bárbaros. Desunidos, por serem povos diferentes, não puderam fazer frente aos sistartes, e alguns foram para o sul, outros foram exterminados, outros ainda cruzaram novamente o Grande Rio e alguns clãs se integraram aos pequenos reinos da planície dourada, subjugando uns, subjugados por outros, alterando drasticamente a região ao sul da nação sistarte.
Muitas história do fim dos tempos foram escritas nesse período, e tais invasões despertaram a curiosidade sistarte para o leste. Conheciam bem o oeste das tribos silvas e Libros, mas o Leste era uma icógnita. O sul também, mas eles não se preocupavam com o sul, achando que nessa direção não havia nada além da planície dourada e do deserto depois dela..
