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[[Image:Sol.jpeg|thumb|right|200px|Imagem do Sol.]]
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Desde a antiguidade, as investigações realizadas na tentativa de se aventar a '''idade da Terra''' eram freqüentes e idealizadas de várias formas. Essas primeiras propostas usavam dos mitos e dos livros sagrados para estipular uma idade “adequada” do planeta. Um exemplo, o do Arcebispo Usher (1581-1656), que declarou que a Terra teria sido criada na noite anterior ao dia 23 de Outubro, um Domingo, do ano 4004 antes de cristo.
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'''[[Encolhimento do Sol]] -''' De alguns anos pra cá, defensores da hipótese da Terra jovem têm reunido listas de “evidencias cientificas” para seu cenário de criação recente. Nesse ensaio avaliaremos criticamente a credibilidade científica das evidências da “ciência criacionista”, de que o diâmetro do Sol vem diminuindo de tal maneira que abalaria a credibilidade da cronologia de bilhões de anos da história terrestre.
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Com o tempo, os avanços tecnológicos e científicos abriram um novo reino de possibilidades e técnicas, permitindo assim uma investigação baseada em evidências e no desenvolvimento de modelos teóricos. A antiga visão de uma origem misteriosa e sobrenatural do planeta foi substituída por uma visão natural, que poderia ser determinada através do estudo cientifico da própria Terra ao invés dos estudos de revelações sagradas.
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Dentro da comunidade científica profissional, um estudo preliminar que sugeria um rápido e constante encolhimento do diâmetro do Sol apresentou um enigma para os astrônomos da época. Conseqüentemente, estudos posteriores foram realizados e a credibilidade dos dados foi reavaliada. O resultado foi de que nenhum tipo de encolhimento secular foi evidenciado, mas um comportamento oscilatório de 80 em 80 anos foi descoberto. Já na comunidade “científica criacionista”, a resposta ao estudo original foi incrivelmente diferente. Os indícios de um rápido e constante encolhimento foram aceito sem criticas ou investigações, as evidencias e conclusões retiradas de estudos subseqüentes foram geralmente omitidas, e extrapolações do rápido encolhimento solar foram realizadas sem nenhuma restrição. Isolados da continua correção, investigação e avaliação profissional, a comunidade “científica criacionista” continua a empregar uma extrapolação não comprovada de um relatório desacreditado como evidencia científica para uma Terra jovem. A credibilidade das testemunhas cristãs para um conhecimento científico do mundo está assim comprometida.
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Esse artigo tenta apresentar um resumo das técnicas utilizadas para a determinação da Idade do planeta e as evidências que a suportam, bem como as alegações mais frequentes dos criacionistas sobre a idade do planeta bem como a critica criacionista do paradigma atual.

Revision as of 03:18, 5 March 2007

Desde a antiguidade, as investigações realizadas na tentativa de se aventar a idade da Terra eram freqüentes e idealizadas de várias formas. Essas primeiras propostas usavam dos mitos e dos livros sagrados para estipular uma idade “adequada” do planeta. Um exemplo, o do Arcebispo Usher (1581-1656), que declarou que a Terra teria sido criada na noite anterior ao dia 23 de Outubro, um Domingo, do ano 4004 antes de cristo.

Com o tempo, os avanços tecnológicos e científicos abriram um novo reino de possibilidades e técnicas, permitindo assim uma investigação baseada em evidências e no desenvolvimento de modelos teóricos. A antiga visão de uma origem misteriosa e sobrenatural do planeta foi substituída por uma visão natural, que poderia ser determinada através do estudo cientifico da própria Terra ao invés dos estudos de revelações sagradas.

Esse artigo tenta apresentar um resumo das técnicas utilizadas para a determinação da Idade do planeta e as evidências que a suportam, bem como as alegações mais frequentes dos criacionistas sobre a idade do planeta bem como a critica criacionista do paradigma atual.

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