Mêmenos

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5° rei de Sistarte, Mêmenos, um experiente guerreiro, tomou o trono à força de Ágate, "em nome do povo", em 1907 AEC.

Mêmenos aproveitou a instabilidade e insatisfação crescente entre os sistartes com a cobrança excessivade impostos. Entre várias facções revoltosas, seus seguidores tiveram êxito em destronar o rei. Mêmenos, ao tomar o Colar Régio, declarou perante a população que este emblema era um bem do povo sistarte e que se o rei não prestava auxílio de seu cargo, devia ser removido. Foi ovacionado pelas multidões.

Como Mêmenos não encontrara o Cetro de Górgoras, escondido previamente por Ágabo antes de seu suicídio, continuava sendo considerado por alguns como usurpador, e a busca pelo Cetro passou a ser o alvo número um do novo rei.

A situação ficou instável em 1906 AEC. Somente o Colar Régio já não estava sendo suficiente e povoados mais distantes de Sistarte começaram a questionar a legitimidade do reinado. Mêmenos, apesar de usar de cortesia para com a família real de Ágate, os manteu em prisão domiciliar até que revelassem o paradeiro do Cetro. Apesar dos esforços da família de Ágate, as dicas não se revelaram frutíferas (pois Ágate não contara a nenhum deles sobre o local onde o objeto estava), e Mêmenos, apesar de ouvir atenciosamente a família agabau, achava que tais estavam na verdade tentando despistá-lo do verdadeiro local.

Não demorou muito, porém, no ano de 1906 para que Mêmenos encontrasse o Cetro, na casa de um servo do irmão de Ágate, Netício. O rei mandou executar os adultos da casa do servo e do prórpio Netício, apesar de implorarem clemência e todos alegarem inocência. A partir desse episódio, livre do cativeiro, a família agabau cortou qualquer laço diplomático com a família memenal.

Já com o Cetro de Górgoras nas mãos, Mêmenos decidiu subjugar as aldeias a oeste da Grande Cidade, que moravam nas margens do rio Valiant. Seis anos depois, Mêmenos já tinha subjugado a estratégica região das nascentes.

Em 1893 AEC, Mêmenos deixou essa vida, e seu legado à seu filho Menecês foi um reino duas vezes maior que o governado pelos agabaus.