Vilber
From Panol
(One intermediate revision not shown) | |||
Line 3: | Line 3: | ||
Doutrinado pelo pai, Vilzafe mantinha acesa a vontade de subjugar os homens de [[Libros]]. | Doutrinado pelo pai, Vilzafe mantinha acesa a vontade de subjugar os homens de [[Libros]]. | ||
- | Ocorria que nesses dias, a casa [[moranina]] em seus estudos fluviais adquiriu mais informações sobre o [[Silivrens]], e em 1577 AEC enviou detalhes de suas pesquisas, entrevistas e até um possível curso do rio para a [[ | + | Ocorria que nesses dias, a casa [[moranina]] em seus estudos fluviais adquiriu mais informações sobre o [[Silivrens]], e em 1577 AEC enviou detalhes de suas pesquisas, entrevistas e até um possível curso do rio para a [[Casa do Pensamento]](a primeira) de Libros. Como os [[silvos]] ainda não viam com bons olhos quem navegava vindo do oeste, alguns moraninos foram à Libros e com a permissão do rei [[Antanimos]], um moranino, eles fazem uma expedição ao Silivrens, que sofre um revés e se perde no oceano. Uma pequena embarcação integrante da expedição conseguiu voltar e relatou sobre uma tempestade no mar. |
Seus parentes que viviam em sistarte, porém, já haviam aguçado a curiosidade de Antanimos. Nos últimos tempos os homens de Libros tinham se voltado muito mais para estudos e descobertas, que para a luta. Desse modo, saudado por homens importantes, Antanimos organizou uma expedição real para estudar o curso do Silivrens, desconhecido de Libros e de Sistarte. | Seus parentes que viviam em sistarte, porém, já haviam aguçado a curiosidade de Antanimos. Nos últimos tempos os homens de Libros tinham se voltado muito mais para estudos e descobertas, que para a luta. Desse modo, saudado por homens importantes, Antanimos organizou uma expedição real para estudar o curso do Silivrens, desconhecido de Libros e de Sistarte. |
Current revision as of 11:09, 13 December 2007
17° rei de Sistarte, filho de Egisto IV, e pai do famoso Vilzafe. Tornou-se rei em 1579 AEC e governou até 1566 AEC.
Doutrinado pelo pai, Vilzafe mantinha acesa a vontade de subjugar os homens de Libros.
Ocorria que nesses dias, a casa moranina em seus estudos fluviais adquiriu mais informações sobre o Silivrens, e em 1577 AEC enviou detalhes de suas pesquisas, entrevistas e até um possível curso do rio para a Casa do Pensamento(a primeira) de Libros. Como os silvos ainda não viam com bons olhos quem navegava vindo do oeste, alguns moraninos foram à Libros e com a permissão do rei Antanimos, um moranino, eles fazem uma expedição ao Silivrens, que sofre um revés e se perde no oceano. Uma pequena embarcação integrante da expedição conseguiu voltar e relatou sobre uma tempestade no mar.
Seus parentes que viviam em sistarte, porém, já haviam aguçado a curiosidade de Antanimos. Nos últimos tempos os homens de Libros tinham se voltado muito mais para estudos e descobertas, que para a luta. Desse modo, saudado por homens importantes, Antanimos organizou uma expedição real para estudar o curso do Silivrens, desconhecido de Libros e de Sistarte.
Enquanto preparava sua expedição, Antanimos enviou mensageiros até Sistarte (que foram pelo ribamenos) para entregar uma carta real de Libros que avisaria o monarca sistarte Vilzafe da expedição pelo Silivrens e pretendia terminar dizendo o seguinte: "Atracaremos no olho d´água do Silivrens, se o rio for navegável até seu território".
O redator da mensagem real escreveu: "Atacaremos no olho d´água do Silivrens, se o rio for navegável até seu território". Vilzafe, ao receber a mensagem, chamou os mensageiros de Libros a parte, e questionou sobre o que é um olho d´água(pois os sistartes não eram habituados à navegação, e não conheciam tais termos da língua comum, que originou-se em libros). Depois perguntou por quê Libros atacaria, mas avisara antes! Claro que os mensageiros não sabiam do que o rei falava e explicaram que sabiam a respeito de uma mensagem que falava sobre "atracar" no Silivrens, não "atacar"!
Sabendo do mal entendido, e desejando se aproveitar dele para subjugar Libros, o rei ordenou que seus guardas enforcassem toda a comitiva do mensageiro, depois mandou envenenar os dois guardas que estavam no aposento real e ouviram a verdade sobre o assunto. Logo, ele apresentou a mensagem a seus generais, que, enraivecidos pela suposta ameaça, pediram permissão para atacar. A guerra não era aguardada por Libros. Abratena não pôde oferecer muita resistência e Libros suportou um cerco por 15 dias, até que capitulou diante dos sistartes. Homens de conhecimento de Libros se tornaram servos reais em Sistarte. Mulheres foram levadas como concubinas e escravas e guerreiros, os que não morreram na luta, foram condenados a uma vida de escravidão.
Claro que o grande rei sistarte Vilzafe estava interessado não em colonizar a região, mas tomar as riquezas materiais e intelectuais de um povo diplomático que pouco já se procupava com guerras. Por isso, vilarejos sem importância não foram notados, e Libros voltava a crescer, sem poder centralizado, sem ser notada.
Dois anos depois da derrubada de Libros, iniciava-se a construção da nova biblioteca real, para conter todos os rolos da antiga casa do pensamento de Libros. Foi na inauguração dela que Vilzafe lembrou dos belos trabalhos de entalhe dos reinos da Planície Dourada, do conhecimento do devastado povo de Libros e da força de trabalho dos homens das tribos ao leste (os silvos), bem como das habilidades marciais dos rechaçados invasores bárbaros. E qual era a habilidade dos sistartes? "E tu, ó império sistarte, dominas a arte de dominar". Dizendo isso, Vilzafe cunhou uma das mais famosas frases do mundo.