Novomimos

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Começava então a regência de Inorga-Atê.
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Novomimos morre depois de Inorga-Atê, passando o trono para o neto Inorga-Mimos.
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12° rei de Sistarte, irmão de Egisto II Amatólio e pai de Inorga-Atê. Tornou-se rei em 1753 AEC e governou até 1688 AEC. Muitos o consideram o 11° rei de sistarte, desconsiderando o usurpador Ojina. Mas os sistartes não listavam seus reis assim, incluindo Ojina entre os reis.

Novomimos levara a família real para longe do perigo, ao ser avisado do acontecido pelo leal homem da guarda que estava entre os que escoltavam Egisto II. Pessoas importantes estavam tramando junto com Ojina mesmo entre os "leais" servos e ministros de Egisto II, na capital.

Novomimos levou senão dois anos ocultando a casa real nas regiões pouco habitadas das redondezas de Javal. Alguns homens leais o informaram de que o sátrapa de Javal era apoiador de Ojina, mas seus servos eram leais ao Cetro de Górgoras, que jazia nas mãos de Novomimos, e o sátrapa javálida estava muito doente e não demoraria a felecer. Quando isso aconteceu, em 1753 AEC, Novomimos entrou em Javal e apelando para o significado do Cetro de Górgoras, clamou senhorio sobre o local. O resultado foi surpreendente: As forças locais, em muito superiores em número à guarda de Novomimos que lealmente fugiu com ele, baixaram imediatamente as armas e curvaram-se perante o rei.

Foi com as forças de Javal que Novomimos marchou contra Sistarte, alcançando o séquito que levava a notícia da morte do sátrapa javálida ao "Grande Rei" Ojina, para que fosse substituído. Novomimos ordenou o regresso do séquito para Javal e, seguindo o rumo planejou cercar a capital. Tinha poucos homens no cerco, mas foi de grande sorte que Ojina, sabendo da vinda do rei legítimo, chamara reforços de fora de Sistarte, e esses exércitos das regiões das nascentes e do sul mundita assim que viam o cetro de Górgoras, passavam a engrossar o lado de Novomimos.

Temendo que a capital perdesse a fama de inviolável, Novomimos não queria assediá-la, mas enviou mensageiros que ofereceram perdão incondicional a todos, se simplesmente enviassem a ele Ojina e se curvassem perante o Cetro de Górgoras. Como Sistarte poderia resistir à praticamente todo o império reunido? A cidade obedeceu seu rei legítimo e Ojina foi enforcado.

É fato curioso de que o mesmo guarda que avisou Novomimos da vinda de Ojina e salvou a família real teve de passar por um julgamento, uma vez que abandonou seu rei."Foi cumprindo meu dever, de salvar o novo rei, que abandonei meu senhor Egisto II, que comigo ou sem mim, estava perdido" Disse ele. "Foi cumprindo o meu dever de obedecer meu superior que abandonei a glória a mim destinada, de morrer com meus iguais. E agora, saiba ó rei que ponho a minha vida em tuas mãos, decide o que fazer com ela, pois minha lealdade à casa real continua até a morte. Se quiseres, basta um gesto teu e eu mesmo acabo com minha vida agora!" Tal homem tornou-se o comandante supremo do exército sistarte.

Nesses dias os homens do sul mundita que vieram ao chamado de Ojina, mas ajudaram a Novomimos, falavam muito sobre um homem, um profeta, que fazia profecias e alcançava o status de Intercessor entre Onarai e os homens. O profeta era Merindórem. Com o passar dos anos, Merindórem tornara-se profeta supremo entre todos os adoradores de Onarai, e ele estabeleceu os procedimentos da adoração, que foram tomadas a peito principalmente a partir de 1744 AEC. Tal padrão de adoração era conhecido como "Onarai-Merindóremi".

Em 1731 AEC, Novomimos enfrenta uma ameaça. Horda de nômades guerreiros encheram repentinamente as montanhas do Contra-Torrente e da cadeia Montanhosa do Lagarto. Os sistartes do sul sentiam-se muito ameaçados, pois se tais novos vizinhos não tinham colheita, o que comeriam? Emissários do sul avisaram a capital, que prontamente enviou tropas, muitos homens, para protegerem o sul. De fato, batalhas aconteceram na nascente do Flúvis, e nas aldeias munditas da região montanhosa. Mas os invasores foram repelidos. Comárcio, historiador do 3º século, citando Entrêpodes, menciona que a situação dos invasores era triste, pois haviam sido expulsos de sua terra d´além do Grande Rio. Dali da região montanhosa, partiam forçados pelos sistartes, provavelmente para morrerem de fome. Mas eram um povo numeroso, e alguns se estabeleceram na planície dourada, extorquindo pequenos reinos até poderem colher suas próprias colheitas.

Três anos depois, Novomimos toma a pior atitude de seu reinado. Recebe uma comitiva de kuaris reclamando formalmente de invasões dos clãs do Flúvis. Ora, estava se tornando lucrativa a venda de escravos, e muitos deles eram kuaris lantejes capturados em batalha. As cabeças dos emissários fora enviada à tribo, que se revoltou e explodiu em fúria contra os fluvílidas. Na batalha que se seguiu, os kuaris batalharam bravamente, e suas táticas de guerrilhas mais uma vez colocavam as forças sistartes em desvantagem, mas os clãs do flúvis atacavam da mesma maneria que os kuaris lantejes, e agradando à seu senhor, o grande Rei, matavam sem piedade. Os lantejes que puderam, buscaram abrigo em outra tribo kuari, mais ao leste. Essa é a mesma tribo que mais tarde ingressa no Conselho dos Silvos.

A população sistarte repudia a atitude do rei, e palavras de ordem passam a ser escritas em lugares inusitados, em várias grande cidades do reino, menos na capital e em Javal. Tal é a impopularidade do rei, que esse passa a ter um forte problema estomacal, talvez uma úlcera nervosa. Oito anos depois da tribo do kuaris lantejes ser varrida, Novomimos ainda sofria impopularidade e adoeceu a tal ponto que pediu a seu filho que, com o Cetro de Górgoras, governasse como regente. Começava então a regência de Inorga-Atê.

Novomimos morre depois de Inorga-Atê, passando o trono para o neto Inorga-Mimos.

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