Egisto II
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10° rei de Sistarte, filho de Egisto e irmão de Novomimos. Tornou-se rei em 1755 AEC e governou até 1753 AEC.
Egisto II, também conhecido como Amatólio, mostrava-se muito diferente do pai. Simpatizava com os homens de Libros e amava o conhecimento. Estudou minuciosamente os pergaminhos que falavam da nazbiata e dos carachis que se espalharam em direção ao norte do rio Ribamenos.
Quando seu avô morreu, seu pai já era recém-falecido, e o Cetro de Górgoras veio a estar em sua mão, bem como o Colar Régio. Naquele ano, fazia 20 anos e por isso seu tio Egistobecês não pôde assumir a regência e usar o Colar Régio, como pretendeu.
A festa que marcou sua posse encontrava-se cheia de sátrapas que não estavam felizes em ver um homem amante do conhecimento de Libros assumir o Colar Régio. Conta-se que o sátrapa que cuidava das margens do Silivrens foi enforcado um dia depois, antes de poder voltar para casa, por ter sido flagrado falando sobre as desvantagens do novo rei sistarte.
Egisto II Amatólio nunca havia participado de batalhas, e não tinha o perfil guerreiro de seu pai, Egisto. Enviou a esposa abratena de seu pai com uma comitiva de volta para sua terra natal e um mês depois uma nova comitiva sistarte solicita termos de paz, para pôr fim a guerra libro-sistarte. A decisão poupa a vida de muitos sistartes que estavam no front do sul, e enfrentavam uma luta desigual, pois os homens de Libros dominavam a luta nas águas do rio Ribamenos. Usavam o rio como lugar seguro para acampar, um lugar inatingível pelas surpresas sistartes. Deslocavam-se com rapidez pelo rio e por ele batiam em retirada, se necessário.
É desnecessário dizer que a desistência de Egisto II enraiveceu os orgulhosos líderes de exército sistarte, que não aceitavam a derrota, acostumados à histórias de dominação. Mas Egisto II sabia que era uma guerra tola e desnecessária, e que os homens de Libros, mais civilizados que os sistartes, terminariam a guerra ao menor esforço sistarte de fazer a paz.
Egisto II não se importou com a possível revolta militar. Considerava-se superior a tudo isso e expunha o Colar Régio sempre que podia. Mas os chefes de exército enganavam-se a respeito dele ... Egisto II Amatólio não era um guerreiro incapaz. Um ano após estes acontecimentos, ele organizaria uma expedição para dominar o sul ocupado por munditas, muitos dos quais apoiaram a Libros por verem sistartes dominando temporariamente suas terras para fazer frente ao inimigo. Egisto II percebeu naquela ocasião que os munditas poderiam ser facilmente dominados, se não estivessem aliançados momentaneamente com Libros. Ao empregar suas forças armadas em nova dominação, seus subordinados militares ficaram satisfeitos com a nova possibilidade de lutarem pela chance de escreverem seus nomes nos "Relatos de Guerra" um livro sistarte que relata detalhes de muitas lutas travadas.
Egisto II Amatólio provou ser competente estrategista militar, demonstrava cortesia aos vencidos e poupava os que resignavam. Mas os munditas eram muito diferentes entre si. Alguns vilarejos eram facilmente dominados, outros lutavam até o último homem. Suas constantes lutas fizeram um êxodo de muitos munditas para o leste, o que aumentou a população de uma tribo mundita que habitava o território Silvo, conhecida como Mundii. Egisto II vencia não só por ter exército mais numeroso, mas porque suas habilidades militares ajudavam os sistartes, mas a luta não acabava mais e Egisto II Amatólio precisava muitas vezes abandonar a guerra para cuidar de assuntos administrativos.
A campanha no sul agradou aos militares, que passaram a respeitar em alto grau a Egisto II, mas isso lhe rendeu novos inimigos, os donos de terra. Para financiar as batalhas, um pesado tributo estava sendo imposto a estes, que já não estavam suportando a tirania. Numa dessas idas a Sistarte para cuidar de um levante organizado pelos latinfundiários, Egisto II foi convidado a discutir "assuntos urgentes" com donos de terras da Região das Nascentes. Era um emboscada, e um número enorme de mercenários cercaram a pequena guarda de Egisto II e lhes ofereceram duas opções: Entregar a cabeça de seu senhor sem lutar, ou lutar até a morte (pois aos mercenários interessava somente a cabeça do rei para cobrar dos contratadores o dinheiro, e mais nada). Egisto II foi protegido até o último homem (menos um, que correu antes do fim da luta e não foi alcançado) e foi assassinado ali mesmo.
Seu reinado, portanto, foi até 1755 AEC, ano de sua morte